22 de jun. de 2009

Encarando Conflitos

Nada melhor que começar a semana refletindo sobre os conflitos do dia a dia . Vamos lá. Isto fará a diferença com certeza. Sem justificar mas encarar os problemas de frente. Passando tudo a limpo. Virando paginas mesmo. Parece fácil. Sabemos que não é. Mas a Marina vai nos ajudar. Boa leitura. Ótima reflexão . Excelente semana pra você.
Encarando Conflitos Muitas vezes sofremos mais do que a própria dor, pois não damos sentido ao nosso sofrimento e também não aproveitamos o momento para um crescimento ou, talvez, descobrir um novo caminho, uma nova forma de viver. A dor da traição, da calúnia, do ser mal-falado, da incompreensão, da decepção, do desprezo, da rejeição, às vezes, nos levam a um sofrimento maior do realmente ele é, e acabam nos paralisando. Portanto, irmãos, não vamos cultivar o sofrimento, mas vamos dar um novo sentido a ele. O primeiro passo que devemos dar diante de um conflito é encará-lo, nomeá-lo. Existe o perigo de passarmos pela vida vendo tudo com óculos cor-de-rosa, assim não precisamos enxergar e nem enfrentar os conflitos, e agimos como o avestruz, que disse:”O que não deve ser, não existe”, e colocou a cabeça na areia. É importante que não coloquemos “panos quentes” nos conflitos individuais ou comunitários, pois conflitos são sempre uma chance de inspirar nossa criatividade a procurar soluções melhores. Na convivência entre homens e mulheres, de culturas e gerações diferentes, geralmente, ocorrem conflitos que não podem ser resolvidos inteiramente. Por isso, precisamos aprender a conviver com os conflitos, com as nossas diferenças. É importante sabermos que o Espírito Santo transformará apenas aquilo que lhe apresentamos. A nossa santidade passa pela nossa humanidade, a graça opera com a nossa atuação. No momento do sofrimento gerado por um conflito, tenho a tendência de espernear, brigar, agir por impulso, mas, com o passar dos anos, tenho aprendido que, às vezes, não temos como falar, então, Deus nos justifica. Graças a Deus, tenho um sábio marido que me ajuda muito a não querer me justificar. Todos os dias, peço para que o Espírito Santo controle o meu temperamento, pois quero ser uma mulher conduzida por Ele, caminhando nos Caminhos de Jesus. Para elucidar este assunto, transcrevo abaixo uma história. O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo de água e bebesse. -“Qual é o gosto?” - perguntou o Mestre. -“Ruim” - disse o aprendiz. O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago. Então o velho disse: -“Beba um pouco dessa água”. Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou: -“Qual é o gosto?” -“Bom!” - disse o rapaz. -“Você sente o gosto do sal?” - perguntou o Mestre. -“Não” - disse o jovem. O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse: -“A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta. É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu.” Em outras palavras: é deixar de ser copo para tornar-se um Lago. Deus nos dê a graça de não passarmos por cima dos sofrimentos, mas encará-los de frente, especialmente aqueles gerados entre relacionamentos, mas que os mesmos nos ajudem a adquirirmos um crescimento espiritual e humano, a fim de atingirmos a Maturidade de Cristo. Continuo intercedendo por você! Marina Adamo